Voltar

Sociedade

Autarcas do Baixo Alentejo exigem dos CTT “serviço público de qualidade”

Sociedade

Autarcas do Baixo Alentejo exigem dos CTT “serviço público de qualidade”


Foi nas instalações da CIMBAL que o presidente da ANACOM e os autarcas da região estiveram reunidos para fazer o ponto de situação sobre estações e postos de correio do Baixo Alentejo. Os autarcas estão desagradados com o serviço atual e exigem a intervenção do regulador, do Governo e da Assembleia da República, no sentido de “obrigar a empresa a prestar um serviço público e de qualidade”.

“Já foram encerradas 23 postos e há lojas subcontratadas que não prestam um serviço universal e de qualidade, manifestado em atrasos significativos na entrega de correspondência”. São estas algumas das queixas dos autarcas, que dizem haver “uma insustentável falta de respeito pela população e pelo território por parte da concessionária”. Esta é uma discussão que volta a estar em cima da mesa porque no final deste ano o contrato com a concessionária será revisto e os autarcas querem que “a situação dos serviços prestados atualmente seja alterada”. Querem que todas “as sedes de concelho tenham uma loja” e que “a qualidade do serviço seja universal”, o mesmo será dizer “igual nos locais onde o serviço é lucrativo e naqueles em que não o é.”

João António Cadete de Matos, presidente da ANACOM, explicou que “o contrato que existe não é claro nalguns aspetos, entre eles na questão do encerramento de postos” e que “o regulador só consegue atuar na imposição de algumas regras referentes às prestações de serviços”. O presidente da ANACOM deixou dois exemplos em que foi possível intervir, explicando como.

Na reunião com a ANACOM, o autarca de Ourique teceu duras críticas aos serviços que são prestados atualmente, com exemplos do que se passa no seu concelho, e falou mesmo em “liquidação e destruição de um serviço público no qual as populações não confiam”. Marcelo Guerreiro pede “mais intervenção da reguladora” e diz mesmo que, “se não for possível prestar um serviço com qualidade é preciso reverter a privatização dos CTT”.

Jorge Rosa, presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL, deixou claro que os autarcas “não estão satisfeitos com a situação atual”, garante que estão “muito atentos ao que se passa” e que exigem “a intervenção do regulador, do Governo e da Assembleia da República, no sentido de obrigar a empresa a prestar um serviço público e de qualidade, assim como a cumprir o contratualizado, situação que muitas vezes não acontece”.


PUB
PUB
PUB

Música

Declaração de interesse nacional da obra de José Mário Branco

Acabou de tocar...

BEJA meteorologia
Top
Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.