“Produziu-se três ou quatro vezes mais que no ano passado e os agricultores aproveitaram para encher os armazéns”, afirmou Diogo Vasconcelos, presidente da Associação dos Jovens Agricultores do Sul (AJASUL).
O dirigente desta associação com sede em Évora e também produtor lembrou que os celeiros e armazéns “estavam completamente vazios depois de dois anos muito complicados” de seca.
Mas, este ano, o cenário é bem mais positivo, graças à chuva que caiu na região, pois, os agricultores até conseguiram “criar reservas para tempos mais difíceis”.
“Os animais estão melhores, mais gordos e em melhor condição física e temos comida armazenada para o inverno”, disse, antevendo que, “se tudo correr como é suposto”, os agricultores vão “ter menos gastos” do que no ano passado.
Mesmo quem não tenha produção de feno e recorra ao mercado para fazer o aprovisionamento para o inverno, acrescentou, vai “comprar agora a metade do preço”, o que se traduz “numa poupança grande”.
Mais a sul, no distrito de Beja, indicou à Lusa o presidente da Associação de Agricultores do Campo Branco (AACB), António Aires, também “foi um ano bom de produção de feno e pastagens”, o que constitui, “se calhar, a salvação da produção agropecuária”.
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