“O objetivo é que as pessoas não se desloquem para fora do concelho de residência para que as infeções, as mortes e internamentos não voltem a disparar, tal como aconteceu logo a seguir ao Natal”. Mário Jorge, coordenador de Saúde Pública da ULSBA, esclarece que “há grande identificação dos picos de infeção com os momentos de celebrações religiosas”, daí as restrições impostas agora neste período de Páscoa, que têm “como propósito evitar a mistura de pessoas”.
O Governo clarifica que estas medidas garantem que “a Páscoa não é um momento de deslocação e de encontro, mas, pelo contrário, mais um momento de confinamento".
Recorde-se que as missas, com a presença de fiéis, estão autorizadas desde o passado dia 15 de março. A saída de casa para ir a uma celebração religiosa passou a fazer parte das deslocações autorizadas. No entanto, para o período da Páscoa os bispos pediram aos sacerdotes para evitarem as procissões e outro tipo de celebrações devido ao risco de contágio e aglomeração de pessoas. No Domingo de Ramos, os padres e fiéis podem ter consigo o ramo de oliveira, mas é proibida a troca ou entrega de ramos. A cerimónia do “lava-pés” na Quinta Feira Santa foi cancelada. As celebrações de Fátima vão ser transmitidas pela Internet, os fiéis podem acompanhá-las on-line e apenas é permitida a presença de fiéis que sejam habitantes do concelho de Ourém, onde se localiza o Santuário de Fátima.
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