Em comunicado, a ASAE indica que realizou nas últimas semanas, através da Unidade Regional do Sul – Unidade Operacional de Évora, uma operação de fiscalização direcionada a um operador económico que se dedicava ao armazenamento e expedição de carne de caça (javalis e veados).
No decorrer desta ação, que tinha como objetivo verificar o cumprimento das regras a que o mesmo se encontra sujeito, a ASAE verificou que aquela atividade era “materializada de forma ilícita, camuflada e sem o conhecimento e respetiva aprovação” das entidades competentes.
“O local apenas estava registado e estruturado para armazém de fruta, não havendo qualquer garante relativo às condições técnico funcionais, nem a essencial garantia que nestas instalações se promovia um adequado tratamento das carcaças dos animais”, lê-se no documento.
A ASAE instaurou um processo contraordenacional face às condições de higiene e insalubridade verificadas, tendo ainda sido apreendidas duas toneladas de carne (50 carcaças de javalis e de veados) que, após a realização da perícia médico-veterinária, foi determinada a não conformidade das duas toneladas de carne.
Desta forma, a ASAE refere que evitou que a carne entrasse no circuito comercial e no consumo público, pelo que as duas toneladas de carne foram “encaminhadas para destruição” em unidade licenciada para o efeito.
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