No documento, lembra que naquela altura foi acarinhada “a existência dum aeroporto civil que utilizasse conjuntamente as pistas e outras infraestruturas da Base Aérea N.º11”. Que os agentes do território integraram “diversas comissões”, fazendo “lobby” e que Artur Pais até chegou a "escrever um livro sobre esse projeto”.
Para Artur Pais existe “uma boa aerogare que continua manifestamente subutilizada face às suas potencialidades”, há “uma autoestrada muito próxima de Beja, uma ligação ferroviária a Lisboa e Faro, quase já eletrificada, excelentes pistas e um espaço aéreo bastante desafogado.”
Sublinha que “depois da decisão tomada levará 12 a 15 anos a construir o novo Aeroporto Internacional de Lisboa e por isso é importante que as comissões, plataformas, autarquias, forças vivas, associações empresariais e cívicas trabalhem a hipótese duma utilização mais intensa da infraestrutura existente, aproveitando o interregno entre o esgotamento da Portela e o início operacional da nova infraestrutura aeroportuária.”
“As Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) vão ser benéficas, mas temos de fazer muito mais para pôr as instalações de Beja no mapa aeroportuário nacional e internacional. Além de outras utilizações, o facto de estarmos a mais de 100 quilómetros não impede que possamos vir a servir de aeroporto de segunda linha a Lisboa e Algarve. Existem outros locais onde nada existe, mas que se têm estado a posicionar no aproveitamento dessa oportunidade. É urgente um trabalho aturado e conjunto pois qualquer decisão não nos vai cair do céu”, salienta Artur Pais.
Termina apelando a que “todas as organizações e pessoas interessadas neste projeto se unam e se operacionalizem conjuntamente para aproveitar um valioso recurso existente na nossa terra”.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com