A mulher em destaque nesta peça é Carolina Beatriz Ângelo, a primeira mulher a votar em Portugal, em 1911. Na sinopse pode ler-se que “na altura a lei determinava que só podiam votar cidadãos maiores de 21 anos, que soubessem ler e escrever ou fossem chefes de família”, só conseguiu reivindicar o direito, em tribunal, de ser considerada “chefe de família” por ser viúva e mãe.
Carolina foi uma “defensora apaixonada de um ideal democrático”, segundo o que pode ler na programação do evento, “uma heroína que vem sublinhar a evidência de que a vida não é um conto de fadas, e que vale a pena enfrentar todas as dificuldades e lutar por aquilo que acreditamos”.
As seis mulheres em destaque neste ciclo, que viveram “sem coroas”, sem castelos e “não tinham superpoderes” mas que foram “verdadeiras heroínas na vida real” ao desafiar os canônes e revolucionar o mundo em vários domínios, são: a pintora mexicana, Frida Kahlo, a compositora e cantora chilena Violeta Parra, a militar boliviana de origem indígena Juana Azerduy, a escritora brasileira Clarice Lispector, a poetisa Leonor, Marquesa de Alorna e médica e feminista Carolina Beatriz Ângelo.
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