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Arqueólogos denunciam desinvestimento no património

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Arqueólogos denunciam desinvestimento no património

O Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (STArq) considerou que, mais do que questionar a escolha de Pedro Adão e Silva para ministro da Cultura, o importante é inverter "um processo muito longo de desinvestimento" no património.

"O Governo anterior falhou em vários aspetos relativamente ao património arqueológico e ao património cultural. Uma estratégia que não se percebe muito bem para a DGPC [Direção-Geral do Património Cultural] e para as direções regionais", afirmou à agência Lusa o presidente da direção do STArq, Regis Barbosa.

Para o arqueólogo, é preciso reforçar o número de trabalhadores na área do património cultural, com contratação efetiva de técnicos e especialistas; necessidades que, sublinhou, não podem ser colmatadas com bolseiros e investigadores.

O sindicalista deu três exemplos: A obsolescência do Portal do Arqueólogo, a falta de condições nas instalações do Laboratório de Arqueociências e a falta de espaço no recém-inaugurado Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática.

"E falta saber qual o investimento mais estrutural, para além do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], em sede de Orçamento do Estado [...] porque são políticas de longo prazo, que precisam de continuidade, de orientação, de uma linha muito clara do que se pretende", sublinhou Regis Barbosa.

O primeiro-ministro, António Costa, apresentou na quarta-feira, ao Presidente da República, a composição de um Governo com 17 ministros, menos dois do que no anterior.

O atual comissário executivo das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, Pedro Adão e Silva, foi indicado para substituir Graça Fonseca à frente do Ministério da Cultura.


RVP/Lusa


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