"O Governo anterior falhou em vários aspetos relativamente
ao património arqueológico e ao património cultural. Uma estratégia que não se
percebe muito bem para a DGPC [Direção-Geral do Património Cultural] e para as
direções regionais", afirmou à agência Lusa o presidente da direção do
STArq, Regis Barbosa.
Para o arqueólogo, é preciso reforçar o número de trabalhadores
na área do património cultural, com contratação efetiva de técnicos e
especialistas; necessidades que, sublinhou, não podem ser colmatadas com
bolseiros e investigadores.
O sindicalista deu três exemplos: A obsolescência do Portal do
Arqueólogo, a falta de condições nas instalações do Laboratório de
Arqueociências e a falta de espaço no recém-inaugurado Centro Nacional de
Arqueologia Náutica e Subaquática.
"E falta saber qual o investimento mais estrutural, para
além do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], em sede de Orçamento do Estado
[...] porque são políticas de longo prazo, que precisam de continuidade, de
orientação, de uma linha muito clara do que se pretende", sublinhou Regis
Barbosa.
O primeiro-ministro, António Costa, apresentou na quarta-feira,
ao Presidente da República, a composição de um Governo com 17 ministros, menos
dois do que no anterior.
O atual comissário executivo das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, Pedro Adão e Silva, foi indicado para substituir Graça Fonseca à frente do Ministério da Cultura.
RVP/Lusa
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