David Simão, fazendo um balanço desta iniciativa, diz que “facilmente se constata que os estudos em que todos se baseiam estão ultrapassados e que as coisas mudaram, assim como as respostas necessárias”. Neste sentido, frisou, as “grandes capitais europeias querem afastar voos e diminuir emissões de CO2 nos grandes aglomerados, investindo em aeroportos de província, desviando para aí tráfego aéreo”.
O presidente da Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral (NERBE/AEBAL), garante que "o futuro do negócio da aviação pode passar pelo aeroporto de Beja, que tem a grande vantagem de já estar construído". Ou seja, salienta, "ativar o aeroporto de Beja, resolvendo as necessidades nas ligações ferroviárias e rodoviárias, como fator de coesão e com um plano de negócios adequado é urgente".
David Simão revela, ainda, que recebe "várias manifestações de interesse de operadores privados, nacionais e internacionais que consideram o investimento no aeroporto de Beja como uma oportunidade de negócio."
A iniciativa onde participou, entre outras individualidades, o presidente do NERBE/AEBAL, foi organizada pela "SkyExpert, especializada em transporte aéreo, aeroportos e turismo". Consistiu num "debate destinado a (re)pensar o novo aeroporto à luz da atualidade económica, ambiental, tecnológica e climática" e aconteceu no passado dia 19, no Museu do Oriente, em Lisboa.
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