Esta posição foi transmitida por António Costa em conferência de imprensa, depois de interrogado se a promoção destes dois secretários de Estado a funções de ministros podem ou não indiciar algum esgotamento da capacidade do Governo em recrutar novos elementos fora da esfera do Partido Socialista (PS).
António Costa, além de recusar essa ideia de esgotamento político ao nível do universo de recrutamento, também rejeitou a tese de que o seu Governo está cada vez mais fechado na esfera do PS.
Neste ponto, apontou mesmo o exemplo da falhada escolha de Alexandra Reis, gestora de carreira e politicamente independente, para as funções de secretária de Estado do Tesouro.
Perante os jornalistas, o líder do executivo fez uma cerrada defesa no que respeita à adequação do perfil de João Galamba para ministro das Infraestruturas e de Marina Gonçalves para ministra da Habitação.
“O doutor João Galamba, para surpresa de muitos, tem sido um excelente secretário de Estado da Energia, tendo revelado qualidades executivas muito importantes”, sustentou, dando como exemplo a área da transição energética.
De acordo com António Costa, João Galamba “demonstrou capacidade para executar, ter criatividade para resolver problemas e sempre com muita energia, sendo por isso a escolha certa para o lugar certo”.
Quanto a Marina Gonçalves, “imprimiu uma boa dinâmica à política de habitação, numa fase em que esta política estava relativamente ainda embrionária”.
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