A declaração foi feita ao País por António Costa, na tarde desta terça-feira, 7 de novembro. Cabe agora ao Presidente da República aceitar o pedido de demissão do primeiro-ministro.
António Costa fez um balanço "de dedicação ao País" nos oito anos de Governo, deixando a garantia de que pretendia cumprir este mandato. Acrescentou que depois de ter tido conhecimento de que lhe vai ser instaurado um processo crime, deixando claro que "não tem na consciência a prática de qualquer ato ilícito ou censurado", a sua "dignidade" ficou "manchada com esta suspeita", não tendo outra alternativa a não ser a "demissão", que referiu já ter entregue ao Presidente da República. Agradeceu ao País e a todos os que serviram consigo nos três governos, assim como aos partidos da oposição e à sua família.
António Costa avançou, ainda, que compete agora ao Presidente da República decidir os próximos passos. Deixou claro que desconhecia a existência de qualquer processo em que estava visado, reiterando que a "confiança dos portugueses" na sua gestão "ficou comprometida", dizendo que "foi uma etapa que se encerra" e mostrando-se "disponível para colaborar com a justiça".
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