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Animal morto com gripe aviária leva a interdição temporária do Parque da Cidade em Beja

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Animal morto com gripe aviária leva a interdição temporária do Parque da Cidade em Beja

A Câmara de Beja interditou o Parque da Cidade, pelo menos por oito dias, após ter sido detetado o vírus da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP) do subtipo H5N1 num animal morto encontrado no espaço.

Em comunicado, o município informou a população da deteção deste vírus “num animal encontrado morto no Parque da Cidade” e da decisão de interditar o espaço, em “estreito e permanente contacto com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV)”.

“Respeitando as diretrizes de higiene e biossegurança” determinadas precisamente pela DGAV, a autarquia “decidiu interditar ao público, com efeitos imediatos, o Parque da Cidade, por um período não inferior a oito dias”, pode ler-se no comunicado.

A 17 de agosto, o Município de Beja revelou que iria apresentar uma participação contra desconhecidos no Ministério Público (MP) devido à morte de pelo menos quatro gansos no Parque da Cidade, afirmando suspeitar, na altura, que os mesmos pudessem ter sido envenenados.

Em declarações à agência Lusa, nesse dia, o presidente da câmara, Paulo Arsénio, disse que a participação junto do MP avançaria assim que a autarquia tivesse na sua posse o relatório da veterinária municipal.

A câmara revelou, então, ter efetuado a conservação adequada de um dos animais mortos e procedido ao encaminhamento para análise toxicológica.

No comunicado enviado hoje, o município solicitou ainda à população que, durante o período de interdição do espaço, não alimente os animais na zona do Parque da Cidade e evite a aproximação dos mesmos.

“Não circule no perímetro do Parque da Cidade a fim de não ser um agente de propagação do vírus em capoeiras ou cativeiros onde coabitem espécies que sejam afetadas por esta gripe” é outra das recomendações.

É igualmente aconselhado que, “relativamente às aves de capoeira e em cativeiro, as mesmas permaneçam confinadas aos respetivos alojamentos de modo a impedir o seu contacto com aves selvagens”, bem como que “qualquer suspeita de doença seja, imediatamente, comunicada à DGAV”.

Paulo Arsénio explicou, em declarações à Voz da Planície, que foi detetado um caso de Gripe Aviária de Alta Patogenicidade como já referido e que junto da DGAV, ICNF e PSP,

“em função das instruções que receberam”, interditaram o espaço à população por um período de tempo curto, no sentido de capturar as aves que estiveram em contacto com o exemplar que diagnosticou positivo para gripe aviária.

 A DGAV recomendou ainda uma desinfeção do espaço e assim que estiverem restabelecidas as condições necessárias para evitar que a doença se possa propagar, o perímetro do Parque da Cidade será aberto e devolvido aos munícipes. No entanto, no espaço junto ao lago, ruas adjacentes e relvado não há qualquer problema de circulação, indicou o autarca.


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