Mais de 60 por cento do território de Portugal continental estava no final de fevereiro em seca extrema, como é o caso do distrito de Beja. 29,3 por cento estava em seca severa e quatro por cento em moderada. Os dados são do índice do Instituto português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e dizem, igualmente, que no Alentejo os valores de percentagem de água no solo são inferiores a 20 por cento.
O município de Serpa vai fazer a análise e estudo da flora e vegetação da Serra de Ficalho na perspetiva da preservação, pelo seu enquadramento geográfico, características biofísicas e paisagísticas, biogeográficas e bioclimáticas. Este trabalho vai ser feito com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Universidade de Évora.
O abastecimento público está garantido no entanto é importante apelar para uso sustentável da água pela população. Este é o apelo da Agência Portuguesa do ambiente (APA), solicitando que se evite o seu desperdício nos usos do quotidiano, como lavagem de carros e enchimento de piscinas particulares.
A seca vai implicar, no Alentejo, a instalação de pontos de água para abeberamento animal junto a albufeiras e a suspensão temporária da emissão de licenças para novos furos em duas zonas da região.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) enviou ao primeiro-ministro, António Costa, um pedido de reunião urgente para que sejam adotadas medidas para mitigar o impacto da seca e apresentou um conjunto de 30 propostas.
A água da albufeira do Monte da Rocha, em Ourique (Beja), que está a cerca de 15% da capacidade, vai ser reservada para dois anos de abastecimento público, com rega apenas de culturas perenes, como o olival.
Os parceiros do projeto Conservação dos Ecossistemas Marinhos (COST) em Santo Antão, Cabo Verde já reuniram. A Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM) faz parte desta parceria.
A iniciativa “Pelas Aldeias de Beja - Visitas guiadas pelo património” realiza-se neste sábado, dia 26 de Fevereiro, pelas 10h00, em São Brissos.
As Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP) constituídas no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) são já 70, superando o objetivo inicial, segundo a comissão de acompanhamento da execução deste pacote de verbas europeias. Beja foi um dos dez concelhos escolhidos para acolhimento empresarial no contexto desta iniciativa do PRR.
A Associação MeteoAlentejo instalou mais uma estação meteorológica no Alentejo. Consolida-se assim como “a maior rede regional de meteorologia de Portugal", assegura o documento enviado à nossa redação.
A localidade de Espírito Santo, no concelho de Mértola, é a única em todo o distrito de Beja onde o abastecimento público está a ser assegurado com recurso a água transportada através de autotanques.
A Comissão Europeia indicou ontem que está em contacto com as autoridades nacionais e regionais portuguesas para analisar possíveis apoios, no quadro da Política Agrícola Comum (PAC), para fazer face à seca, que admite ser uma “catástrofe”.
A preocupante situação populacional do coelho-bravo, e a tendência de declínio que esta espécie tem registado nos últimos anos, levou à união de esforços entre entidades portuguesas e espanholas. Evitar o progressivo declínio da mesma e inverter os respetivos impactes ambientais e socioeconómicos são os objetivos. Neste sentido foi produzida uma candidatura Life que deu origem ao projeto Life Iberconejo, que disponibiliza um orçamento total de 2.103.880 euros.
Os anos mais quentes desde 1931 aconteceram desde 2000, segundo os dados recolhidos pelo Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), que indicam que em 11 dos últimos 22 anos, a precipitação foi abaixo da média.
A seca é um problema “gravíssimo” e que vai ficar “nos próximos anos” logo é “necessário adaptarmos a nossa vida a estas circunstâncias”. Isto mesmo defendeu à Lusa o investigador Francisco Cordovil, defendendo a “adaptação da agricultura” e da “floresta” a este “contexto difícil”.
A Federação dos Bombeiros do Distrito de Beja alertou para o “risco acrescido de incêndios devido à seca” e para o facto, dos meios de defesa ainda “não estarem todos acionados”. O Instituto da Conservação da Natureza (ICNF) reuniu, em conjunto com a Agência Integrada de Fogos Rurais (AGIF), 250 elementos que integram os gabinetes técnicos florestais para ajudarem a combater esta situação.
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) considerou que o Alentejo estaria numa “situação complexa” sem o Alqueva, defendendo que o projeto devia ser replicado noutras regiões para minimizar efeitos da seca.
O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Beja alerta para o risco acrescido e elevado de incêndios devido à seca. Domingos Fabela pede à população em geral e aos agricultores cuidados, e atenções, acrescidos, assim como toda a colaboração, no sentido de se evitarem situações de incêndios. O responsável recorda que "todos os dispositivos" ainda não estão acionados, mas que os bombeiros estão preparados para dar resposta.
Num período de seca “extrema”, a sul do Tejo, assinalar o enchimento, há 20 anos, do “oásis no Alentejo”, assume particular importância. A barragem do Alqueva leva água à casa de 250 mil alentejanos, rega 130 mil hectares e perspetiva beneficiar mais 20 mil. Emprego e fixação de população são, contudo, perspetivas que continuam por cumprir.
A monitorização de 2021 da população de linces ibéricos reintroduzida no Vale do Guadiana revela que há 70 novas crias, de um total de 24 fêmeas reprodutoras. São mais 10 nascimentos e mais 6 fêmeas reprodutoras comparativamente ao ano anterior, podendo estes números ainda ser revistos em alta, dada a vasta área agora ocupada pela espécie.
O Município de Odemira está a dinamizar a campanha “Vamos compostar!”, com o objetivo de encontrar soluções que permitam a reciclagem dos bio resíduos na origem, evitando assim o seu envio para aterro, através da cedência de unidades para promoção da compostagem doméstica e a disponibilização de um compostor comunitário.
O Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) revela o trabalho que tem feito em defesa das aves estepárias do Alentejo. Neste contexto refere que tem participado em múltiplas iniciativas, em articulação com a Organização Não Governamental Ambiental (ONGA), academia e proprietários locais para a preservação da abetarda, do sisão, do cortiçol de barriga preta, do peneireiro das torres e da águia imperial.
“Odemira – paisagens em 375 milhões de anos” convida a fazer “uma viagem pela história geológica do território através do documentário” e é apresentado, hoje, pelas 15h00, no Cineteatro Camacho Costa, com entradas gratuitas.
Assinalou-se ontem, 2 de fevereiro, o dia Mundial das Zonas Húmidas e o Nacional do Vigilante da Natureza. “Os Verdes” saúdam os vigilantes da natureza e enaltecem o seu papel na conservação da mesma, a propósito da celebração destas datas.
“Com 45% do país em situação de seca severa e extrema e a disponibilidade de água em níveis críticos nas barragens portuguesas”, a Federação Nacional de Regantes (FENAREG) identifica medidas urgentes para mitigar os efeitos da seca na agricultura, no sentido de ser garantido, diz o comunicado, “o acesso dos agricultores à água e assegurar a produção da campanha agrícola”.
A barragem do Alqueva garante “rega e abastecimento de água às populações”. A “albufeira está, atualmente, com 79,15% da capacidade máxima” e consegue fazer “todos os fornecimentos” mesmo em períodos de seca como o que se está a viver. “250 mil alentejanos dependem de Alqueva para ter água nas torneiras”, assegura a EDIA.
A campanha de rega de primavera/verão a partir da albufeira de Campilhas, no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), não vai ser realizada devido à seca, afetando 2.000 hectares, revelou um responsável da associação gestora deste perímetro.
O Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) informa que está a apoiar a aquisição de 139 autocarros elétricos para serem usados fora das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Alguns destes autocarros vão circular nos concelhos de Almodôvar e Castro Verde.
A Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito (ACVCA) criou um Gabinete de Sustentabilidade e Projetos, que vai dar continuidade às práticas de sustentabilidade ambiental que este organismo tem vindo a promover.
O Alentejo foi referenciado pelo jornal americano “The New York Times”, como um dos destinos a visitar para ver um mundo "em mudança", devido ao programa de sustentabilidade de vinhos implementado.
A EDIA tem em curso um projeto para implementar corredores ecológicos ao longo de toda a área de intervenção do projeto de Alqueva, que interligados formam uma rede que favoreça a conetividade ecológica dentro da área do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.
A CCDR Alentejo, em parceria com diversos municípios, entre eles os de Beja, Moura, Mértola e Odemira está a desenvolver o projeto Transporte a Pedido, cujo objetivo é disponibilizar uma solução de “Mobilidade Como Serviço em territórios de muito baixa densidade e garantir uma resposta adequada e complementar às necessidades dos cidadãos.”
O projeto Guardiões nasceu da "inquietação das lideranças” do Instituto Politécnico de Portalegre, da CCDR Alentejo e do Fórum Energia e Clima face às ameaças climáticas que se enfrentam. É um projeto que tem como objetivo responder “à preocupação que as alterações climáticas”, visando a “subsistência dos ecossistemas” da região do Alentejo, realça Jorge Martins, Gestor do Projeto.
A Agência Portuguesa do Ambiente apresentou um estudo que revela cenários preocupantes sobre o futuro dos recursos hídricos em Portugal, bem como um diagnóstico deste setor. Portugal encontra-se numa situação de "stress hídrico".
O Município de Mértola volta a surgir com “excelente desempenho”, no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, relativos a 2020, com uma classificação final de 12º, no ranking global dos municípios de pequena dimensão.
A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas ICNF lançaram, esta semana, a plataforma ANIMAS, uma aplicação que serve para registar a mortalidade de animais selvagens.
A RESIALENTEJO diz que vai investir mais de 5 milhões de euros nos “territórios abrangidos pela intervenção da empresa no esforço de recolha e tratamento dos resíduos indiferenciados (resíduos que não são separados) provenientes da recolha municipal e aos materiais recicláveis depositados nos ecopontos/ecocentros”, assumindo o “desafio da sustentabilidade”.
As cartas eletrónicas de navegação fluvial (Inland) da Via Navegável do Guadiana entre Vila Real de Santo António e o Pomarão estão, agora, disponíveis na página do Instituto Hidrográfico.
Com o aumento do investimento no olival intensivo e mais necessidade de armazenamento das unidades de receção de bagaço de azeitona, que está “praticamente esgotada” e no sentido de evitar “um verdadeiro caos ambiental”, a Associação “Amigos das Fortes” defende que uma das soluções deveria passar pela sua transformação em composto.
O Secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território está hoje na assinatura do protocolo entre o Fundo Ambiental, a Câmara Municipal de Mértola e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
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