O Orçamento para 2022, no valor de 43 milhões, permite à autarquia, segundo o presidente Paulo Arsénio, “ter capacidade de execução interna, responder às necessidades da Câmara e concelho, despesas correntes, assim como lançar empreitadas e projetos, com limites de endividamento controláveis”.
Os eleitos do PS votaram a favor. A deputada municipal Ana Horta justificou o voto, dizendo que é “um orçamento realista e ambicioso”, relevando, entre outros aspetos, o “novo edifício do CEBAL”, o “Orçamento Participativo” e o “reforço do quadro de pessoal”.
Os eleitos da CDU abstiveram-se e apresentaram uma declaração de voto. Foi o deputado municipal Manuel Oliveira quem justificou o sentido de voto, frisando, entre outras matérias, que “há um retrocesso na questão dos apoios à cultura e desporto incompreensível”, “investimento insuficiente nos arruamentos e vias municipais” e “falta de reforço no que se refere ao pessoal operacional e para as escolas”. Acrescentou que “pesa o facto de ser o primeiro orçamento deste mandato” e que a CDU lamenta que “as suas propostas não tenham sido acolhidas”.
Os eleitos do Beja Consegue!, também se abstiveram e o deputado municipal José Pinela Fernandes referiu que embora se pretendesse um “orçamento mais ambicioso, se dá o benefício da dúvida”, deixando passar. O Beja Consegue!, identificou aspetos em falta, entre outros, a “estratégia local de habitação” e outros incluídos, e sugeridos, por esta coligação, como é o caso do “investimento na Circular Sul”.
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