Vladimir Duarte, do Alto Comissariado para as Migrações, explica que os trabalhos disponíveis são, na sua maioria, agrícolas e sazonais. Neste contexto, os imigrantes procuram resposta para recolocação nos períodos em que ficam sem atividade. A construção civil é muitas vezes a solução entre trabalhos agrícolas, garante. O objetivo é não deixar ninguém sem trabalho pois são períodos de grande vulnerabilidade, frisou.
O responsável do CNAIM em Beja, Vladimir Duarte, avança que as instalações onde funciona o serviço foram disponibilizadas pela Câmara e que são, essencialmente, imigrantes do Senegal, Nepal, Índia e Ucrânia a pedir ajuda nas questões laborais e de habitação. Em Portugal, revela, já estão mais de 30 mil ucraniamos e uma percentagem elevada no Alentejo.
O CNAIM de Beja fez, recentemente, uma iniciativa de sensibilização para imigrantes e condutores, no sentido de serem evitados acidentes com os que se deslocam das explorações agrícolas para as suas habitações a horas tardias.
Em fevereiro deste ano morreram dois imigrantes devido a atropelamento e fuga. O CNAIM de Beja está preocupado com esta situação e distribuiu coletes refletores para serem utilizados, permitindo uma maior visibilidade nos trajetos, pois o caminho é feito, muitas vezes, a pé, realçou Vladimir Duarte.
Esta ação foi realizada pelo CNAIM, Câmara Municipal de Beja, Cáritas Diocesana, Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana.
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