A Deco afirma que “desde o início da guerra, o preço do cabaz alimentar já aumentou 19 euros e 31 cêntimos”. Esta semana o preço dos combustíveis desceu ligeiramente devido à descida do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 23 para 13 por cento. E os testes de farmácia, ou seja testes rápidos de antigénio, já não são suportados, mas sim pagos pelos utentes.
“O preço de um cabaz de bens alimentares essenciais voltou a aumentar na última semana mais dois euros e 14 cêntimos”. A Deco tem monitorizado, todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga. E tem constatado “aumentos todas as semanas”.
Esta semana, “a redução do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) num valor igual ao que resultaria da descida do IVA dos combustíveis resultou num desconto adicional de 15 cêntimos e meio por litro de gasolina e de 14 cêntimos no gasóleo. O ISP continuará a ser revisto semanalmente, garantindo-se assim a devolução da eventual receita extraordinária do IVA por via do ISP, como até aqui", adianta o Governo.
A partir deste mês quem quiser fazer um teste rápido de antigénio (TRAg) de uso profissional numa farmácia ou num laboratório, terá de o pagar. Isto porque, revela o Público, “o Governo deixou de comparticipar os dois rastreios mensais a que os portugueses tinham direito”. Esta decisão decorre do facto, diz a tutela, de “já não ser obrigatória a apresentação de teste negativo para acesso a locais e de haver menos afluência aos mesmos.”
