Investimentos estratégicos e de interesse nacional como o é “a eletrificação e modernização de toda a Linha do Alentejo Casa Branca-Beja-Ourique, com concordância para Évora e variante ao aeroporto de Beja ficam assim em risco de ser remetidos para as calendas”, sublinha, também, a Plataforma Cidadã.

Neste sentido, a Plataforma Cidadã frisa que “é necessária uma decisão urgente em matéria de ferrovia ainda no Plano Nacional de Investimento (PNI) 2030 e/ou Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”. Acrescenta que “Beja poderá ficar condenada a ser um mero ramal ferroviário, sem ligações diretas ao complexo de Sines e ao Algarve.  O aeroporto ficará, mais uma vez, condenado ao recurso exclusivo da rodovia o que contraria tudo o que vem sendo defendido no que concerne à opção ferroviária como modo privilegiado de transporte do futuro”.

Tendo presente o exposto e no sentido de dar continuidade ao trabalho que vem desenvolvendo, a Comissão Dinamizadora decidiu solicitar, com carácter de urgência, audiências às câmaras municipais de Beja, Aljustrel, e Ourique para as quais já seguiu esse pedido.