As fotografias do projeto ALENTEJO ANAMNESIS pretendem ser, segundo o artista, "ensaios artísticos sobre as raízes mais profundas da natureza do nosso planeta," através do local onde habita, a região alentejana.
Inspirados no conceito platónico de anamnese, as fotografias constituem "uma rememoração gradativa", através da qual o fotógrafo descobre dentro de si "as verdades essenciais e latentes" que remontam a um tempo anterior ao da sua existência empírica.
O objetivo do projeto consiste em "trazer à memória as raízes do tempo; moldado pelos «sapiens» que habitaram a terra alentejana, as árvores que sustentam essa terra, as rochas que a configuram, a água de vida que a ladeia; em todos os elementos essenciais que a transformam numa das regiões mais poéticas do planeta Terra".
Uma exposição em que o Alentejo surge como "um possível início de vida na Terra, um lugar do futuro dessa mesma Terra, que tanto urge cuidar e preservar do instinto de morte e destruição que por vezes caracteriza a nossa espécie."
Cabrita Nascimento fez o curso de iniciação à fotografia com 15 anos de idade, na Casa de Cultura da Juventude de Évora do FAOJ. Concluiu estudos de aperfeiçoamento e especialização à fotografia, com formadores franceses do CEMEA, no FAOJ do Porto e em Paris, ao abrigo dos acordos Luso-Franceses. Participou em formações em cinema e vídeo, licenciou-se em Sociologia e fez uma pós-graduação em Direito da Cultura e do Património Cultural.
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