Alberto Matos, da Coordenadora Distrital do BE, começa por diz que “há alguma ilusão no número baixo de casos no Alentejo” e que “isto não deve fazer com que se baixe a guarda, antes pelo contrário”. Está preocupado, também, com o facto, de “haver poucos testes disponíveis, para identificar as infeções por covid-19”.
“Numa altura como esta, a importância dos serviços de saúde aumenta, especialmente na área dos cuidados primários e por isso mesmo, é preciso reforçar meios e reorganizar os apoios neste setor, numa região como a nossa com inúmeros carências” frisa, igualmente, Alberto Matos. Acrescentou que “o reforço deveria incidir particularmente no apoio domiciliário”.
Alberto Matos está “muito preocupado” com um dos grupos de risco, os imigrantes. Refere que “não se trata de discriminação, mas sim de uma chamada de atenção para os riscos acrescidos que esta população tem e que deriva muito das condições desumanas em que trabalha e vive”. Neste contexto recordou “o grupo de nepaleses que no Algarve teve de ser internado no Hospital de Faro” e os “imigrantes do concelho de Odemira”. No Alentejo preocupa-o “os que terminaram a campanha da azeitona e ficam na região sem receber”.
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