“O BE conhece o documento”, assegura Alberto Matos, dizendo que “tem intenções genéricas que focam temáticas ambientais e económicas, mas no que se refere ao distrito é dececionante”. “Este é um plano”, frisou, fazendo suas as palavras da líder do seu partido, Catarina Martins, que “olha para o Interior como tendo minas de lítio e eucaliptos e aposta nessas fileiras”. Neste contexto, Alberto Matos identificou alguns dos “aspetos fundamentais para o distrito”, que não constam do documento, nomeadamente “as acessibilidades e o Alqueva, numa visão estratégica que pare as suas consequências negativas”. Quanto à ferrovia recordou que “o BE tem um plano nacional proposto onde consta a ligação de Casa Branca, ao aeroporto e à estação de Ourique, assim como a ligação de todas as estações de distrito”.
Alberto Matos fez questão de frisar, igualmente, que “este documento deixa de fora as questões da saúde e dos lares”. Revelou, ainda, que “o BE vai continuar a defender, para o distrito e a nível nacional, a alteração da legislação laboral, a proteção do emprego, dos serviços públicos, de mais meios de saúde, de mais médicos, enfermeiros e outros especialistas, assim como a redução do número de alunos por turma, a contratação de mais pessoal auxiliar e nem mais um cêntimo para o Novo Banco.”
Quanto às eleições para as CCDR's, programadas já para setembro, Alberto Matos deixou claro que o “BE votou contra”, que “esta não passa de uma reforma dourada de alguns autarcas, até porque mesmo eleitos podem ser demitidos pelo Governo, logo não passa de uma mascarada do centralismo”. Alberto Matos frisa que “é necessária sim a regionalização, novo referendo e até alterações à constituição”. Saudou, ainda, “o PCP por se colocar de fora deste processo, não apresentando candidato”.
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