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Localidades de Aljustrel, Mértola e Moura abastecidas de água por autotanques

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Localidades de Aljustrel, Mértola e Moura abastecidas de água por autotanques

O abastecimento público de água em localidades de seis concelhos servidos pelo sistema da Águas Públicas do Alentejo (AgdA) está a ser feito por autotanques, revela a empresa.

Numa resposta a questões colocadas através de correio eletrónico, a AgdA indicou que o abastecimento com recurso a autotanques, que levam a água para o depósito, está a verificar-se em povoações de Aljustrel, Mértola e Moura (no distrito de Beja), Alcácer do Sal e Santiago do Cacém (Setúbal) e Montemor-o-Novo (Évora).

Segundo a empresa, destes seis concelhos, o de Mértola é o que se encontra nesta situação há mais tempo, tendo o abastecimento com autotanques tido início ainda no inverno, em fevereiro.

Segue-se o concelho de Santiago do Cacém, cujo fornecimento de água com autotanques começou em maio, enquanto em povoações de Montemor-o-Novo começou em junho e de Moura, Alcácer do Sal e Aljustrel arrancou em julho, adiantou.

A AgdA referiu que “algumas situações” justificam-se devido à “perda de produtividade da origem subterrânea ou à diminuição do volume de água captado”, notando que, nos casos reportados a julho, verificaram-se “aumentos de consumo” de água.

“As situações verificadas resultam da conjugação de fatores como a perda de produtividade de captações subterrâneas e o aumento dos consumos de água, habituais para esta época do ano”, sublinhou.

Com uma “comunicação diária da evolução consumos de água aos respetivos municípios” e recomendações para a restrição de usos não potáveis, a empresa salientou que está também a preparar “origens alternativas”.

“Nas situações em que tal é possível, está a ser preparada a operacionalização de origens alternativas, nomeadamente novas captações ou reativação de furos municipais”, assinalou a Águas Públicas do Alentejo, sediada em Beja.

Até agora, acrescentou, “o reforço com transportes de água através de autotanques e a reativação de origens alternativas tem permitido garantir o abastecimento às populações, tendo em conta a dimensão dos aglomerados”.

No final de junho, segundo o Instituto do Mar e da Atmosfera, os valores de percentagem de água no solo continuavam muito baixos em todo o território e em especial no interior do Norte e Centro, no Vale do Tejo, no Alentejo e no Algarve.



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