Uma alteração que segundo a CAP “permitirá um reforço das ajudas a atribuir aos produtores nacionais que, na proposta apresentada na semana passada pela ministra da Agricultura e da Alimentação às confederações setoriais, deixam os agricultores portugueses numa situação de inaceitável desvantagem para com os seus congéneres europeus, agravando o cenário de enormes dificuldades em que o setor agrícola nacional já se encontra.”
Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, afirma: “Os apoios excecionais têm de servir para melhorar as condições de produção e garantir equidade entre os diferentes estados-membros. Estamos, claramente, perante um quadro muito penalizador para os agricultores portugueses, que num cenário já por si difícil, constatam que afinal as ajudas comunitárias, ao invés de permitirem melhorar a situação económico-financeira das suas explorações estão a colocá-las em evidente desvantagem concorrencial”.
Face à pertinência deste assunto, o presidente da CAP dirigiu uma carta ao Comissário Europeu da Agricultura, defendendo esta alteração, no sentido de contribuir para que o Governo português seja bem-sucedido nessa iniciativa.
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