A Voz da Planície falou com Carlos Almeida, da Agência Funerária Pax Julia, que referiu: “por estarem expostos e na linha da frente, os agentes funerários podem ser contagiados e ser portadores de contágio factos, que obrigam a cuidados redobrados e rigorosos”.
Para além destas preocupações acrescidas “há ainda, que ter cuidados de higiene, diários, com as instalações e o respeito pelas distâncias de segurança no atendimento no escritório”, disse, também, Carlos Almeida. Contudo, o que mais o preocupa são “as situações nos lares, quando se recolhem os corpos”. Nestes casos, referiu Carlos Almeida, “foi pedido a estas instituições a criação de espaços isolados para fazer este trabalho porque há acima de tudo a preocupação de não deixar qualquer tipo de contágio nos locais onde vive a população de risco que são os idosos”.
“Os funerais podem ser uma fonte de contágio e por isso mesmo, em articulação com a Câmara de Beja e o Hospital estão a ser tomadas medidas no sentido de minimizar, ao máximo, esta questão”, garantiu Carlos Almeida. “Só podem acompanhar o ente querido 7 a 8 familiares de cada vez e os espaços da Casa Mortuária de Beja estão arrumados, através da disposição das cadeiras, no sentido de manter a distância de segurança recomendada”. Carlos Almeida exorta as pessoas “a deixarem condolências através das redes sociais e telefones, no sentido de se evitarem aglomerados nos funerais, situação que pode levar, como já acontece em Espanha, ao encerramento destes espaços”, frisou.
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