O PAN sublinhou que, “finalmente conseguimos arrancar da boca do primeiro-ministro o motivo pelo qual vai excluir Beja: os outros aeroportos que o Governo conhece estão no máximo a 66 km do centro”, citou “uma série de exemplos de aeroportos a maior distância em várias cidades de Europa, como Frankfurt” e perguntou se “vai ou não incluir Beja?”. Declarações de António Costa sobre o aeroporto de Beja onde não respondendo diretamente deixa claro que não é opção.
O Governo só coloca em cima da mesa três opções: Alcochete + Portela, Montijo + Portela ou Portela + Montijo. E quer aguardar pela avaliação ambiental estratégica para “seguir em frente”.
A Voz da Planície ouviu Florival Baiôa sobre estas afirmações, em que o aeroporto de Beja fica de fora. Florival Baiôa, do “Beja Merece+”, indigna-se perante as declarações ouvidas, dizendo que “é admirável a forma como políticos mentem” e dá exemplos pessoais de conhecimento de aeroportos que “ficam a mais de 66 quilómetros dos grandes centros”. Recorda que “com ferrovia de velocidade alta e rodovia condigna Beja fica a pouco mais de uma hora de Lisboa e por isso, a possibilidade passageiros deve estar em cima da mesa”.
“O aeroporto de Beja não custa dinheiro, o do Montijo sim. Este, o de Beja, pode ser várias coisas, industria, manutenção, carga, passageiros e a porta para a Europa, fazendo a ligação ao Porto de Sines. Portugal não é só Litoral e o Governo tem de gerir todo o país, incluindo uma região que precisa de contrariar a desertificação a que tem estado sujeita”, argumentou Florival Baiôa. Acredita, diz, ainda, Florival Baiôa, que “o Governo vai repensar a sua posição”.
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