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Aeroporto: avaliação final das opções estratégicas arranca em maio

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Aeroporto: avaliação final das opções estratégicas arranca em maio

A avaliação final das opções estratégicas da comissão técnica independente que está a estudar a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa vai iniciar-se em maio, anunciou a sua coordenadora-geral.

Rosário Partidário falava na apresentação dos resultados das atividades desenvolvidas na primeira fase da Avaliação Ambiental Estratégica sobre o aumento da capacidade aeroportuária para a região de Lisboa, que decorreu esta tarde no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), na capital portuguesa.

“A terceira fase começa em maio”, disse, referindo-se à fase de avaliação final das opções estratégicas.

A primeira fase da análise da CTI passou pelo reconhecimento e triagem de opções, com a seleção de opções estratégicas que passam à fase seguinte.

A CTI anunciou que passaram à próxima fase de avaliação nove opções estratégicas, já que às cinco propostas pelo Governo – e que a comissão tem de avaliar – se somam mais quatro: Portela+Alcochete, Portela+Pegões, Rio Frio+Poceirão e Pegões.

A segunda fase do trabalho da CTI passa pelo quadro de avaliação estratégico, com os fatores críticos de decisão.

Na terceira fase está prevista a análise de tendências, e a avaliação das oportunidades e riscos das opções estratégicas em avaliação, utilizando o quadro de avaliação estratégica.

Criada no final do ano passado, a CTI tem com o objetivo de apresentar uma solução até ao final do ano.

Rosário Partidário assinalou a elevada participação no portal AeroParticipa, onde poderiam ser sugeridas localizações alternativas.

No total foram sugeridas 781 localizações, das quais 354 não tinham informação adicional a não ser apenas o nome da localização, 370 foram repetição de locais já em análise, 40 tinham mais informação e 17 tinham conteúdo “ofensivo ou de brincadeira”.

Desta lista, a CTI adicionou oito opções à lista para a seleção de opções estratégicas tecnicamente viáveis (Apostiça, Évora, Ota, Pegões-Vendas Novas, Poceirão, Rio Frio, Sintra e Tancos), pelo que para a decisão final de hoje estavam em análise 17 opções.

Às cinco opções avançadas pelo Governo (Portela+Montijo; Montijo+Portela; Alcochete; Portela +Santarém; Santarém), a CTI havia já juntado as opções Beja, Monte Real (Leiria), Portela + Alcochete e Alverca+ Portela.

Das 17 opções, com base em dez critérios técnico-científicos, passaram à lista final de soluções possíveis as opções: Aeroporto Humberto Delgado+Alcochete, Aeroporto Humberto Delgado+Pegões, Pegões e Rio Frio+Poceirão.


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