O BE quer, igualmente, que a tutela explique quais os motivos que levaram à substituição da direção da associação em causa e perceber que “iniciativas tomou o Ministério da Agricultura junto das associações de produtores afetados, no sentido de os consultar acerca das suas intenções quanto à revisão das regras de distribuição da água”.
Alberto Matos, da Coordenadora Distrital do BE, explica à Voz da Planície os motivos que levaram o seu partido a pedir esclarecimentos à tutela sobre esta matéria, deixando a indicação das questões colocadas à ministra Maria do Céu Antunes.
No perímetro de rega do Mira, o Ministério da Agricultura assinou um despacho que suspendeu a direção, eleita, da Associação de Beneficiários do Mira (ABM) e nomeou uma Comissão Administrativa.
Esta Comissão é presidida por um membro da Direção-geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), e integra ainda um elemento da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) e dois representantes dos beneficiários do Aproveitamento Hidroagrícola do Mira.
Ao que tudo indica, a mudança de chefia na Associação de Beneficiários do Perímetro de Rega do Mira teve como consequência “o receio que a água deixe de chegar aos chamados pequenos agricultores e produtores para satisfazer as necessidades do agronegócio ligado às estufas”, situação que motivou, tal como explicou Alberto Matos à nossa rádio, o BE a colocar ao Ministério da Agricultura um conjunto de questões que precisam de respostas.
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