Tratou-se de uma denúncia pública das desigualdades e injustiças sociais que, nesta altura do ano, assumem ainda maior destaque, exigindo resposta às justas reivindicações dos trabalhadores, reformados, pensionistas e outras camadas da população.
Reivindicações tais como o aumento significativo dos salários e pensões, contra o aumento do custo de vida, o investimento nos serviços públicos e funções sociais do Estado, a garantia do direito à saúde, à educação e à habitação.
Diz a USDB que “na atual situação os trabalhadores, reformados, pensionistas, idosos e outras camadas da população vivem grandes dificuldades no seu dia a dia”. E mais: “Os baixos salários e pensões levam a uma luta diária para pagar as contas, a renda ou a prestação ao banco, a comida para pôr na mesa, enquanto se assiste a lucros escandalosos por parte de alguns grupos económicos, com o aumento da exploração, do custo de vida, impondo ainda mais dificuldades a quem trabalha ou trabalhou”.
Para os sindicatos, “os serviços públicos e as funções sociais do Estado degradam-se, com particular destaque para a grave situação em que se encontra o Serviço Nacional de Saúde”.
De acordo com a USDB, a atual situação política – decorrente da dissolução da Assembleia da República, da convocação de eleições antecipadas e da aprovação de um orçamento que não serve os trabalhadores e o País – “coloca aos trabalhadores a necessidade de intensificar a ação e intervenção em torno das suas justas reivindicações, no que diz respeito, nomeadamente, aos salários, às pensões, à saúde, à educação, à habitação”.
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