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Economia

Abastecer a despensa de bens alimentares já custa 214 euros às famílias

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Abastecer a despensa de bens alimentares já custa 214 euros às famílias

“Os aumentos têm-se feito sentir em todas as categorias alimentares, e têm sido, sobretudo, a carne e o peixe os que mais têm visto os seus preços subir”, assegura a Associação de Defesa do Consumidor.

Para abastecer a despensa de bens alimentares essenciais, as famílias têm de gastar 214 euros, diz a Deco, avançando que desde fevereiro deste ano que o cabaz alimentar já aumentou mais de 30 euros.

Entre 12 e 19 deste mês, o cabaz registou uma subida de 1,81 pontos percentuais, o que representa um aumento de 3,80 euros, revela, também, a Deco.

Os dez produtos que mais viram o seu preço aumentar entre 23 de fevereiro e 19 de outubro de 2022, de acordo com a Associação de Defesa do Consumidor, foram “a pescada fresca (mais 78%), os brócolos (mais 48%), a couve-coração (mais 41%), o açúcar branco (mais 41%), o leite meio gordo (mais 34%), a laranja (mais 34%), a polpa de tomate (mais 34%), o frango inteiro (mais 31%), o bife de peru (mais 31%) e a farinha para bolos (mais 29 por cento).”

Desde o passado dia 23 de fevereiro que a Deco Proteste tem monitorizado todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.


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