O abandono caracterizava, em 2016, 14% dos jovens portugueses, e caiu, em 2020, para 8,9%, tendo ficado abaixo do objetivo traçado para esse ano e, pela primeira vez, abaixo da média europeia, segundo comunicado enviado pela tutela.
De resto, e ao contrário do que tem vindo a verificar-se em Portugal, que sofreu, nos últimos anos, o decréscimo mais significativo de todos os países da União Europeia, este indicador teve uma evolução muito ténue a nível europeu, tendo a redução sido de apenas 11% para 10% nos últimos cinco anos.
Os dados agora disponibilizados reforçam, assim, a tendência descendente observada em Portugal, por contraponto a um cenário de quase estagnação na Europa, lê-se no comunicado.
É destacado que a designada taxa de abandono escolar tem sido considerada o principal indicador do desempenho dos sistemas educativos, a nível europeu, uma vez que permite identificar a percentagem de jovens que não concluiu o ensino secundário, nem se encontra a frequentar qualquer modalidade de educação e formação, enfrentando assim uma situação mais vulnerável no acesso ao mercado de trabalho.
Neste sentido, o Ministério da Educação saúda, em comunicado, as comunidades educativas por este progresso histórico, realçando o seu esforço em garantir a escolaridade a todas as crianças e jovens, tornando a escola mais flexível, mais integradora e mais inclusiva. São enumeradas algumas medidas que conferiram às escolas mais instrumentos para aprofundar este trabalho, tais como o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, a melhoria dos processos de avaliação e aferição das aprendizagens, a redução do número de alunos por turma, o Apoio Tutorial Específico, o Qualifica, entre outras.
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