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Sociedade

Beja recebe conferência que aborda manufatura de azulejos, com a ceramista Isabel Colher

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Beja recebe conferência que aborda manufatura de azulejos, com a ceramista Isabel Colher

"A pele das casas, abordagem à manufatura de azulejos" é o tema da conferência a que pode assistir na tarde desta terça-feira, 19, na Biblioteca Municipal de Beja, às 19h00, com a ceramista Isabel Colher. Esta é uma iniciativa inserida no ciclo de conferências promovido pela SIM - Associação de Moradores, Proprietários, Comerciantes e Agentes de Desenvolvimento Económico e Cultural do Centro Histórico de Beja em parceria com a Câmara Municipal, através da sua Biblioteca.

Com este ciclo de conferências, os organizadores pretendem partilhar conhecimento, assim como revelar boas-práticas sobre as diversas dinâmicas que podem ser implementadas nos centros históricos das cidades, com vista ao seu desenvolvimento.

Neste sentido, a temática de hoje, 19 de setembro, é "A pele das casas, abordagem à manufatura de azulejos" com a ceramista Isabel Colher, que "depois de uma breve passagem pelo curso de cerâmica da Escola António Arroio, onde teve a sorte de ser aluna de Querubim Lapa, foi selecionada para o curso de Conservação e Restauro de Azulejos, no Museu Nacional do Azulejo, o qual frequentou entre 1990 e 1993. Durante vários anos correu o País no âmbito de intervenções de conservação e restauro de azulejos em alguns dos mais belos e importantes monumentos e edifícios, de Norte a Sul. Decidiu assentar e fundou a Tardoz - Oficina de Cerâmica, em 2011, onde até hoje se dedica à cerâmica de autor e ao ofício da manufatura de azulejos, produzindo, em quantidades controladas, não só réplicas para intervenções de conservação e restauro, como também revestimentos azulejares variados, de acordo com projetos pessoais ou por encomenda", refere o documento de divulgação da iniciativa.

"Numa cidade como Beja, em que a azulejaria caracterizou desde cedo interiores e fachadas de antigos edifícios, conventos, monumentos e casas particulares; e que tem sido estudada e objeto de divulgação, nomeadamente por Florival Baiôa /ADPBeja; considera-se essencial acompanhar as técnicas e os processos de preservação de conjuntos de azulejos com problemas de conservação. Na atualidade, muitos destes revestimentos existentes em fachadas têm graves lacunas em que faltas de unidades ou conjuntos põem em causa a sobrevivência da sua totalidade. A produção de cópias dos exemplares existentes, de forma a complementar as lacunas, é fundamental", é explicado sobre a conferência desta terça-feira, 19.

É neste contexto que a SIM e a Biblioteca trazem a Beja a ceramista Isabel Colher que "domina esta arte e que poderá explicar como se pode intervir, assim como revelar o seu saber-fazer, no sentido de contribuir para uma linha de preservação deste legado".


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