De acordo com o calendário cristão, a Páscoa consiste no encerramento da chamada Semana Santa. As comemorações referentes à Páscoa começam na "Sexta Feira Santa", onde é celebrada a crucificação de Jesus, terminando no "Domingo de Páscoa", que celebra a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos.
A Semana Santa é a última semana da Quaresma, período em que os fiéis cristãos devem permanecer por 40 dias em constante jejum e penitências.
O dia da Páscoa foi estabelecido por decreto do Primeiro Concílio de Niceia (ano de 325 d.C), devendo ser celebrado sempre ao domingo após a primeira lua cheia do equinócio da primavera (no Hemisfério Norte) e outono (no Hemisfério Sul).
A Páscoa é classificada como uma festa móvel, assim como todas as demais festividades que estão relacionadas a esta data, como o Carnaval, por exemplo.
A comemoração da Páscoa, no entanto, costuma ser entre os dias 22 de março e 25 de abril.
Para os judeus, a Páscoa (Pessach ou Pesach) é uma antiga festa realizada para celebrar a libertação do povo hebreu do cativeiro no Egito, aproximadamente em 1280 a.C. .
As festividades começavam na tarde do dia 14 do mês lunar de Nisan. Era servida uma refeição semelhante a que os hebreus fizeram ao sair apressadamente do Egito (o Sêder de Pessach).
A Páscoa é recheada de símbolos representativos, assim como quase todas as celebrações religiosas.
O coelho da Páscoa, por exemplo, tornou-se um dos principais símbolos desta festividade em referência às comemorações feitas pelos povos antigos durante o começo da primavera. Acreditava-se que o coelho era a representatividade da fertilidade e do ressurgimento da vida.
O ovo também é um símbolo da Páscoa, pois representa o começo da vida. Vários povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes a passagem para uma vida feliz. A partir deste costume surgiram os primeiros Ovos de Páscoa.
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