A AMEC recomenda que se fique “em casa” e no caso de “não se ter casa” que se fique “no acampamento”; que se “colabore com a sociedade” para que a “sociedade possa colaborar” com a comunidade cigana e que se faça tudo para “não aumentar os riscos de saúde”.
A AMEC considera que há “urgência na tomada de medidas de proteção das comunidades ciganas com prioridade para aquelas que vivem sem as mínimas condições básicas de higiene em barracas e acampamentos”. Pede “apoios pontuais por parte da entidades responsáveis em géneros para evitar situações menos corretas”; “mais informação ao nível local e de proximidade junto das comunidades mais isoladas”; “presença assídua das entidades oficiais junto das comunidades ciganas (autoridades civil e militares)” e “medidas excecionais de apoio que visem colmatar a falta de rendimentos por não haver venda ambulante em feiras e mercados”.
Por último, a AMEC recorda as palavras do Comissario Europeu dos Direitos Humanos que dizia, a 6 deste mês: “…todos os anos, por ocasião do Dia Internacional dos Ciganos, os governos são lembrados da necessidade de melhorar as condições de vida de muitos ciganos pobres e marginalizados da Europa e intensificar medidas para combater a discriminação que enfrentam. Este apelo deve ressoar ainda mais alto este ano, já que os ciganos que vivem em moradias precárias e em assentamentos segregados em toda a Europa estão entre os grupos mais vulneráveis à atual pandemia do covid-19”.
https://www.coe.int/fr/web/commissioner/-/governments-must-
A EAPN Portugal também assinala esta data e considera "pertinente neste dia alertar as entidades responsáveis e a sociedade civil para as dificuldades e as vulnerabilidades que a comunidade cigana vivencia colocando-a entre os grupos mais afectados pela exclusão, discriminação e desigualdade social."
Foto: Programa Escolhas
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