O presidente da Câmara de Beja deixou claro que só no concelho há "270 quilómetros de estradas municipais que sofrem danos devido ao aumento de produção do Alqueva e que são sujeitas a passagens diárias de camiões". Acrescentou que "a Câmara de Beja fez um empréstimo acima dos quatro milhões de euros que só dá para reparar três estradas municipais, ficando outras de fora".
Neste encontro em que foi feito o balanço do impacto do Alqueva no distrito de Beja, Paulo Arsénio avançou à Voz da Planície que foi sugerida uma solução que "possa passar pela realização de empréstimos ao Banco Europeu de Investimentos, a todos os municípios do Interior com este problema, com juros a custo zero". Uma possibilidade "que em muito ajudaria as autarquias que precisam da malha larga de estradas, como é o caso do IP8, mas também das municipais devidamente reparadas e não conta com ajuda do Estado nem da Europa para tal", frisou igualmente.
O presidente da Câmara de Beja justificou esta reivindicação revelando que "o concelho de Beja é o quarto do Alentejo onde a produção do Alqueva ultrapassou, em 2023, em exportações de produtos, mais de 300 milhões de euros". E "o primeiro do Alentejo em termos agrícolas".
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com