Médicos, enfermeiros, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, auxiliares de ação médica e de lares de idosos, forças de segurança e bombeiros, trabalhadores dos serviços de higiene urbana, águas e esgotos, dos pequenos e grandes supermercados, padeiros, agricultores e todos os que na “linha da frente” fazem com que o país não pare, celebram este ano o 1º de Maio com o reconhecimento do valor e da importância do seu trabalho, mas não com a justa recompensa pelo mesmo.
No terreno, na “linha da frente”, estão trabalhadores de diversos setores de atividade a enfrentar questões de trabalho e de emprego com consequências significativas nos seus rendimentos. Maria da Fé Carvalho, da União de Sindicatos do Distrito de Beja (USDB), referiu à Voz da Planície que “o lay off está a afetar 848 empresas e 2200 trabalhadores independentes do distrito, situação que tem impactes significativos nos seus rendimentos”.
“Os trabalhadores que têm horários desregulados e os que estão em teletrabalho são também bastante prejudicados com estas situações”, frisou, também, Maria da Fé Carvalho. A sindicalista refere que “o grande capital está a utilizar esta situação de pandemia para retirar direitos a quem trabalha”.
“Neste quadro de aumento da exploração sobre os trabalhadores, a generalização do lay off, de cortes de salários e de desregulação de horários de trabalho é preciso que os trabalhadores mostrem a sua indignação, protesto e as suas reivindicações”, diz Maria da Fé Carvalho, revelando como é comemorado o 1º de Maio no distrito de Beja, na data em que se assinalam 130 anos do Dia Internacional do Trabalhador.
Iniciativa junto à Casa da Cultura de Beja e um desfile de carros é assim que a USDB assinala o Dia Internacional do Trabalhador, amanhã, na capital de distrito.
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