Vítor Besugo assegurou à Voz da Planície, na manhã informativa desta segunda-feira, dia 16, que a Junta de Freguesia estranhou o "aumento de emissão de atestados de residência, 170, e o facto de estarem a ser requeridos apenas para cinco moradas e com apenas duas testemunhas". Avançou que depois de realizada a ação "foi possível perceber que nenhum dos 150 imigrantes que estavam a requerer a emissão de atestados de residência residiam nas moradas indicadas". Sublinhou que a solução encontrada foi denunciar "às autoridades competentes de quem se aguarda resposta célere" e "cancelar, até haver desenvolvimentos, estes documentos".
Sobre "os tiros que se ouviram na madrugada deste domingo, dia 15", Vítor Besugo esclareceu que "o desacato foi entre a população imigrante que está na vila e que se pode ver uma das montras, dos três pontos comerciais explorados por imigrantes, com os vidros estilhaçados". Mais "atenção a esta matéria e acima de tudo mais fiscalização" é a exigência que faz.
Beringel "acolhe os imigrantes que chegam à vila, ajuda na integração com formação em português e folhetos em diversas línguas a divulgar como se deve, e pode proceder", mas confessa que "não está fácil pois com residência já são mais de 300 num território como Beringel, de pequena dimensão, com 1.200 habitantes".
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