Com margens de barragens e ribeiras, terras de montado e vinhedos, com zonas de serra e planícies de milho e girassol, Selmes é terreno propício a caça. Falámos com o representante de uma das três associações de caçadores, o Clube Alcariense que gere uma zona de cerca de 2000 hectares.
Com margens de barragens e ribeiras, terras de montado e vinhedos, com zonas de serra e planícies de milho e girassol, Selmes é terreno propício a caça. Por isso tem três associações de caçadores. A Associação de Caçadores de Selmes, a Associação de Caçadores Vasco da Gama e o Clube de Caçadores Alcariense.
Um dos representantes do Clube Alcariense, José Raminhos, explicou que caçam numa zona com cerca de dois mil hectares, que o Clube existe há cerca de nove anos e, neste momento, tem cerca de 50 associados. Já teve mais, cerca de 80, mas a caça está a tornar-se cada vez mais um desporto caro.
A época de caça começa em Agosto, com caça às rolas. Depois abre a caça geral às lebres, coelhos e perdizes e, até Fevereiro, é tempo de caçar aos tordos e pombos bravos. Na zona de Selmes também são feitas montarias aos javalis e caça ao veado.
O Clube de Caçadores Alcariense integrou, no seu início, os caçadores de terreno livre que se juntaram numa Zona de Caça Municipal, por iniciativa de um grupo de amigos, como nos explica José Raminhos.
No início do Clube cada joia custava 50 euros. Neste momento quem queira associar-se paga 500 euros de joia e 10 euros mensais. Mantêm uma zona de caça municipal com 400 hectares e criaram mais recentemente uma zona de caça associativa com 1 500 hectares. E, além do que cada um consegue caçar, um dos pontos altos dos dias de caça é a confraternização entre pares. Momentos de convívio que começam com um almoço e terminam tarde fora entre conversas e histórias que se partilham entre amigos.
A caça é um desporto que permite disfrutar do que a natureza tem para oferecer e a amizade entre pessoas que partilham a mesma paixão.
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