A Confederação Nacional de Agricultura (CNA) exige ao Governo que resolva aquilo que afirma serem "os muitos problemas que afetam o sector agroflorestal e o mundo rural, a começar pela urgente necessidade de melhorar os preços à produção e os rendimentos dos agricultores".
O valor do cabaz alimentar voltou a subir na semana passada. A pescada aumentou mais de dois euros. O preço, por quilo, está agora fixado nos 12 euros, de acordo com a última monitorização de preços feitas Deco Proteste.
A inflação e o aumento dos preços nos mais variados produtos e serviços, essenciais à vida de todos são algumas das preocupações sentidas pelos cidadãos europeus, no ano passado. Por esse motivo, o tema que mais preocupa 95% dos portugueses é o poder de compra.
Na altura em que a Confederação Nacional de Agricultores (CNA) está a assinalar 46 anos de existência, lembra que "do campo saem os alimentos para toda a população" e que não são "medidas avulsas" que resolvem problemas estruturais do sector". Neste sentido a CNA e as suas filiadas exigem "alteração às políticas de mercado e a valorização dos baldios".
Depois de janeiro não ter dado "tréguas" no que se refere ao aumento de preços, no início de um novo mês abastecer o carro e ir às compras está mais caro, de novo, e os portugueses têm de fazer contas para garantir deslocações e a despensa cheia. O gasóleo custa mais 3,5 cêntimos e a gasolina 1,5 cêntimos. E um cabaz de compras já está nos 147 euros.
Os agricultores portugueses manifestam-se a partir das 06h00 desta quinta-feira, 1 de fevereiro, com máquinas agrícolas nas estradas de várias zonas do País, reclamando “condições justas” e a “valorização da atividade”, foi anunciado.
Os preços dos combustíveis começaram a semana a subir e com o mês de janeiro a chegar ao fim já se assiste ao preço mais elevado deste ano. Os valores médios foram divulgados pela Direção-geral de Energia e Geologia (DGEG) e revelam que foi acrescentado, aos preços praticados, mais de dois cêntimos por litro.
O preço de um cabaz alimentar, com bens considerados essenciais registou uma descida de 2,80 euros, baixou para 240,99 euros, na última semana, depois de duas semanas sempre a subir. Comparando, contudo, os valores atuais com o mesmo mês de 2023 percebe-se que os portugueses estão a pagar mais 16 euros e 32 cêntimos quando vão às compras. Os dados são revelados pela Deco Proteste.
CNA defende que produtores não devem ser pagos abaixo dos custos de produção. A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) pediu que seja proibido pagar aos produtores abaixo dos seus custos de produção e que se faça uma maior fiscalização da cadeia agroalimentar para “clarificar quem está de facto a ganhar”.
A Deco Proteste avança que "do dia 4 até 8 deste mês, os preços dos 41 produtos essenciais que faziam parte do cabaz alimentar essencial aumentaram acima dos 6 por cento, em 14 produtos. Os preços que mais cresceram foram o do iogurte líquido, do óleo alimentar e do atum posta em azeite.
O valor da inspeção de automóveis vai subir 1,70 euros este ano, para 35,89 euros, enquanto a inspeção de motociclos sobe 86 cêntimos, para 18,08 euros, segundo uma deliberação publicada em Diário da República.
O preço dos medicamentos vai deixar de constar das embalagens a partir de janeiro, sendo as farmácias obrigadas a prestar a informação na fatura ou recibo emitido, segundo um decreto-lei publicado em Diário da República.
O novo ano traz alterações a nível fiscal, sendo que algumas, como a redução das taxas do IRS, vão ter um impacto no orçamento familiar abaixo do esperado com o fim do IVA zero e a previsível subida de preços.
O custo das matérias-primas e a dificuldade em contratar mão de obra estão entre os principais argumentos para o aumento do preço do pão em 2024.
A fatura das telecomunicações fica mais cara este ano. A Meo, Nos e Vodafone divulgaram esta segunda-feira que planeiam subir os preços dos serviços em linha com a inflação de 2023. Isto significa que os clientes poderão ver um aumento dos preços até 4,6%, caso as previsões do Governo se confirmem, avança o Jornal de Negócios.
A CP – Comboios de Portugal anunciou hoje os novos preços para 2024, com uma subida média de 6,25% nos bilhetes para o Alfa Pendular e o Celta e de 6,43% nos restantes.
Os agricultores lamentaram a falta de apoios financeiros por parte do Governo para fazer face aos problemas relacionados com a seca, situação que está a levar à redução dos efetivos pecuários, alertam.
A produção de azeitona em Portugal deverá crescer 20 por cento este ano, sem impacto no preço do azeite a nível internacional, que não deverá sofrer grandes alterações, perspetivou a Casa do Azeite, com sede em Lisboa.
O Orçamento de Estado para 2024 (OE2024) "não responde às preocupações das Micro, Pequenas e Médias Empresas. O Governo, em fim de ciclo, optou uma vez mais por não incluir nenhuma das medidas que a Confederação Portuguesa dos Micro Pequenos e Médios Empresários (CPPME) lhe apresentou e que considerávamos ser necessárias e fundamentais para relançar a economia."
O Laboratório de Veterinária da ACOS - Associação de Agricultores do Sul, em Beja, foi reconhecido como detentor dos requisitos necessários para o diagnóstico serológico da Doença Hemorrágica Epizoótica (DHE), divulgou o organismo.
O Governo criou medidas extraordinárias de apoio aos agricultores, organizações e associações deste setor, com uma dotação global de 4,7 milhões de euros, destinadas a mitigar o impacto da subida nos combustíveis e na produção.
“É hora de aumentar salários e pensões” é o tema da ação nacional de contacto com os trabalhadores e as populações que o Partido Comunista Português (PCP) começa a fazer hoje, em todo o País, e que se vai prolongar até março de 2024. A ação começa, nesta terça-feira, com contactos com trabalhadores do concelho de Beja, da Câmara Municipal, do Call-Center da PT, da Empresa Municipal de Aguas e Saneamento (EMAS) e das grandes superfícies comerciais.
A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) termina, neste sábado, a ação de "Luta Geral pelo Aumento dos Salários!", que começou no passado dia 25 de outubro e que tem marcada para, hoje, uma manifestação nacional em defesa de mais e melhores salários. O protesto em Lisboa começa às 15h00, no Príncipe Real e no Porto, às 11h00, na Praça da República. Beja marca presença nesta iniciciativa.
A Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA) congratulou-se com a proposta de remoção do tráfego não comercial do Aeroporto Humberto Delgado, mas defende que a solução preconizada para Beja poderia ser “mais ambiciosa”.
Mais de um terço das famílias portuguesas ganha 833 euros brutos e não consegue pagar despesas inesperadas, segundo a Pordata. Na semana em que se assinalou o Dia Internacional pela Erradicação da Pobreza, a base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, compilou alguns dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) para fazer um retrato do nível de pobreza da população portuguesa.
Até dia 24 deste mês, a EAPN Portugal / Rede Europeia assinala o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que se celebra hoje, 17 de outubro, com mais de 130 iniciativas. Deste conjunto de eventos, arranca nesta terça-feira o XV Fórum Nacional de Combate à Pobreza e Exclusão Social, em Coimbra.
A isenção de IVA do cabaz de 46 géneros alimentares não vai ser renovada em 2024, estando prevista sim, uma compensação de valor equivalente no reforço das prestações sociais das famílias mais vulneráveis.
Perante o aumento do preço nos combustíveis e o anuncio de redução, proposto pelo Governo, no imposto sobre os produtos petrolíferos, que se refletiu em dois cêntimos na gasolina e um cêntimo no gasóleo, a nossa rádio ouviu Eugénio Rosa. O economista sublinhou que o "Governo deve atuar ao nível do controlo dos preços e na redução da carga fiscal", frisando que "é chocante a proposta de um cêntimo pois revela falta de respeito pelo consumidor".
"A situação económica e social no Alentejo é marcada, tal como no País, pelo agravamento das injustiças e dificuldades que afetam os trabalhadores e o povo", frisa o comunicado da Direção da Organização Regional do Alentejo (DRA) do Partido Comunista Português (PCP), enviado à Voz da Planície, fazendo o balanço da reunião realizada no passado dia 26.
"O lançamento do Observatório de Preços Agroalimentar e a revelação das conclusões do estudo sobre a fileira do Cadeia de Valor do Leite UHT expuseram de forma clara a fragilidade dos produtores, o desajustamento da legislação existente e a necessidade de, por via legislativa, proteger o elo mais fraco da cadeia, ou seja, o agricultor", alerta a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) defendeu que os portugueses “já não aguentam mais” a subida dos preços, voltando a pedir que se aumentem os salários e acusando o Partido Socialista (PS) e a direita de favorecerem os grupos económicos.
O Governo garantiu que vai monitorizar os preços dos combustíveis, dados os recentes aumentos, prometendo “vontade de agir no sentido da proteção das famílias”, se for “absolutamente necessário”. Declarações numa semana em que os combustíveis registam uma forte subida no preço do gasóleo, seis cêntimos. A gasolina sofreu o aumento "ligeiro" de um cêntimo.
O preço do material escolar voltou a aumentar este ano e um cabaz de oito artigos essenciais para os alunos custa agora mais 14 por cento do que em 2022, segundo uma plataforma de comparação de preços.
O secretário-geral do PCP disse que não foi por falta de água que os agricultores não semearam, mas sim pela incapacidade do governo de definir apoios claros e preços justos à produção.
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) identificou níveis de concentração de oferta hospitalar privada, com potencial posição dominante e até monopólio, em quase metade dos concelhos do território continental, sobretudo no interior, apontando riscos para utentes e Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O cabaz alimentar está a custar 211 euros, o valor mais baixo deste ano, revela a Deco Proteste, estando a “custar agora quase o mesmo do que há um ano”, é frisado pela associação de defesa do consumidor.
Reuniu-se, pela quarta vez, no Ministério da Economia e Mar, a Comissão de Acompanhamento do “Pacto para a Estabilização e Redução dos Preços dos Bens alimentares”. Em cima da mesa esteve a monitorização e acompanhamento da evolução dos preços dos bens alimentares com IVA zero.
Na primeira semana de julho, o preço do cabaz alimentar voltou a descer para 214 euros, de acordo com uma monitorização de preços divulgada pela Deco Proteste, contudo, comprar exatamente os mesmos alimentos custava menos sete euros e 28 cêntimos há um ano.
A CGTP realiza amanhã, 28, um “Dia Nacional de Luta”, em todos os sectores e em todo o País, com greves, paralisações e concentrações nos locais de trabalho e empresas, com expressão de rua, sob o lema “Aumentar salários | Garantir direitos | Contra o aumento do custo de vida – Pelo direito à saúde e à habitação”.
A campanha cerealífera de outono/inverno “deverá ser das piores”, prejudicada por mais um ano de seca severa, que penalizou também as pastagens e forragens, causando “grandes dificuldades” ao setor pecuário, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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