O Falar Claro sugere para esta terça-feira um debate, entre os comentadores do painel fixo, centrado nas questões com impacto no futuro do distrito de Beja. O novo Governo toma posse amanhã e Ana Horta, José Pinela Fernandes e Tomé Pires vão identificar, e refletir, sobre o que seria importante garantir para o território na próxima legislatura.
O jornalista Carlos Lopes Pereira comenta a atualidade política nacional e internacional.
O jornalista Carlos Lopes Pereira comenta, na Voz da Planície, a atualidade política, centrando atenções nos planos nacional e regional.
“Vacina” é a palavra do ano 2021 e foi escolhida por 45,4% dos cerca de 35 mil internautas que participaram na iniciativa da Porto Editora (PE). Foram dez as palavras que estiveram a votação em dezembro do ano passado, on-line, e vacina foi a que ganhou. Vacina sucede a “Saudade”, eleita em 2020.
A Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, ainda no período que antecede à apresentação da proposta de Orçamento de Estado para 2022, fez chegar ao primeiro-ministro, um conjunto de propostas que “valorizam o papel e a atividade do movimento associativo popular, uma realidade que abrange uma parte importante da população”, tendo este documento sido ignorado pelo Governo.
“O Baixo Alentejo tem ouvido promessas nos últimos 10 anos de resolução de projetos estruturantes para o território” e agora com os “milhões anunciados” o que se vê é que “a bazuca rebentou nas mãos de algum ministro”, referiu à Voz da Planície Florival Baiôa, do Beja Merece+, dizendo que “há quatro anos foi prometido fazer o que ainda não foi feito” e que mais uma vez “nada foi ou vai” ser concretizado.
Na audição do ministro das Infraestruturas, realizada ontem, João Dias, deputado do PCP eleito por Beja, diz que ficou claro que “os dinheiros da bazuca financeira vão para os sítios do costume, deixando o Alentejo com tostões”. Para “o IP8 está prevista a repavimentação e terminar as rotundas de Beringel e Figueira de Cavaleiros até 2030”. “Para a ferrovia, a eletrificação Beja/Casa Branca só lá para 2028”. Os projetos de resolução apresentados pelo PCP para o Museu Rainha Dona Leonor e para a abertura da extensão de saúde da Mina de São Domingos foram, entretanto, aprovados.
A MAEP- Movimento A Escola é Pública, que engloba alunos, professores, funcionários e encarregados de educação, vem reivindicar, em nota de imprensa, um programa nacional de requalificação das escolas com recurso a fundos da “bazuca” da União Europeia. O movimento denuncia substituição de coberturas de fibrocimento e colocação de telhados novos em “estruturas de madeira podre com mais de 30 anos”.
“Os perímetros de rega públicos representam 75% da área de regadio no Sul da Europa e são um caso de sucesso de gestão democrática das águas públicas. As federações de regantes de Portugal, Espanha e Itália defendem a necessidade de maior investimento na modernização do regadio público no âmbito da PAC e do Programa Europeu de Recuperação e Resiliência,” refere a nota de imprensa enviada à redação.
O Grupo Parlamentar do PCP avançou com novo projeto de resolução onde pede ao Governo que seja “concretizada a 2ª fase de construção do Hospital de Beja”. É solicitado que sejam dadas “condições para a revisão do projeto" e candidatura do mesmo "a fundos comunitários em 2021”. O deputado do PCP, eleito por Beja, João Dias questionou a ministra da Saúde, dando conta da “urgência deste processo”.
O Serviço Nacional de Saúde, a habitação, a administração pública, a criação de grandes projetos industriais e a digitalização são as áreas prioritárias sobre as quais incidirão as reformas estruturais do programa de recuperação financiado pela “bazuca” europeia, avança o “Notícias ao Minuto”.
Esta é a maior crise que a União Europeia enfrenta, depois da II Guerra Mundial, e concebeu um plano de recuperação com 1,8 biliões de euros, dos quais 45 mil milhões de euros ficam em Portugal.
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