Implantar no panorama artístico um evento de arte no Alentejo é obra e conseguir que o mesmo ultrapasse as fronteiras nacionais ainda é mais e foi isso mesmo, que a Bienal alcançou em 2016, a realização plena do objetivo da internacionalização. As declarações são de Manuel Narra, presidente da Câmara.
O evento foi inaugurado no passado sábado, na presença dos artistas, e convidados, entre eles, Ana Paula Amendoeira, diretora Regional de Cultura do Alentejo, que relevou, nas palavras que proferiu, o aspeto pioneiro de um Município como o de Vidigueira se ter lançado na organização de um evento como este, de arte contemporânea.
Manuel Carvalho, o conhecido ceramista de Vidigueira e mentor deste projeto, fez um balanço positivo da edição 2016, dizendo que esta Bienal apresenta mais qualidade, na área da pintura.
Esta é uma Bienal que tem como filosofia divulgar os trabalhos dos melhores e dos mais "fracos", assim tem sido e irá continuar, assegura Manuel Carvalho, referindo que muitos artistas participam não para ganhar prémios, mas para conhecer a região e nela ficam, por esta altura, três a quatro dias. Um facto, que leva Manuel Carvalho a afirmar, igualmente, que todos ganham em dinâmica, principalmente a restauração e alojamento.
Neste evento foi ainda, recordado António Inverno, o artista plástico de Monsaraz, que morava em Beja e que esteve ligado, desde o início, à Bienal Salão das Artes (Pintura e Escultura) de Vidigueira.
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