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Tomé Pires defende que o PRR pode ajudar a dar “respostas no combate às assimetrias regionais”

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Tomé Pires defende que o PRR pode ajudar a dar “respostas no combate às assimetrias regionais”


Os postos da GNR de Serpa e Barrancos foram inaugurados, na passada sexta-feira, pelo ministro da Administração interna. Eduardo Cabrita frisou, em Serpa, que a GNR é um elemento essencial de coesão territorial e Tomé Pires, o presidente da Câmara de Serpa, pediu a atenção de quem governa para “um país com menos assimetrias” e mais “fixação de pessoas no interior”.

O novo posto da GNR de Serpa é fruto da requalificação do edifício de uma escola primária, cedido gratuitamente, em março de 2015, pela autarquia. As obras, que se encontravam concluídas há alguns meses, representaram um investimento de cerca de 900 mil euros.

Na cerimónia de inauguração do Posto Territorial de Serpa da GNR onde participou o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita referiu que a GNR “é um elemento essencial de coesão territorial” e realçou, também, “o importante papel das autarquias” neste contexto.

Nesta cerimónia participou, também, o presidente da Câmara de Serpa. Tomé Pires, relevou os desafios que os últimos tempos representaram, desde o início da pandemia, obrigando a GNR a adaptar-se para conseguir dar resposta às necessidades que foram surgindo. Sublinhou “a importância da concertação entre as instituições e entidades, no âmbito da imigração sazonal, particularmente na área de regadio do Alentejo, e a necessidade premente da criação de condições para a sua integração”, tendo a GNR vindo a contribuir para a manutenção da estabilidade do território. Neste contexto, Tomé Pires reconheceu que, muitas vezes, “a falta de condições, materiais e humanas, dificulta o trabalho dos militares”, deixando palavras de reconhecimento e de agradecimento.

O presidente da Câmara de Serpa recordou, ainda, o “desinvestimento na generalidade dos serviços públicos no interior do país”, afirmando que “o Plano de Recuperação e Resiliência, se bem-adaptado às necessidades destes territórios, pode vir a dar algumas respostas no combate às assimetrias regionais”.

Recordamos, igualmente, que no caso do Posto Territorial de Barrancos, a reabilitação representou um investimento de 360,6 mil euros, no âmbito da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança 2017-21.


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