A estreia está marcada para esta noite, para as 21h30, para o recinto de feiras do Carvalhal, no concelho de Grândola. Os actores e os figurantes são os próprios alunos das freguesias de Melides, Carvalhal e Comporta a quem foi lançado o desafio e são dirigidos pelo maestro Nuno Lopes, do Teatro Nacional de São Carlos, acompanhados pelo Coro Juvenil de Lisboa e a direcção coreográfica é de Maria Luisa Carles.
Despertar novos olhares sobre a cultura e as questões ambientais foi o grande desafio proposto pelo Terras Sem Sombra às escolas das freguesias de Melides, Carvalhal e Comporta e quase meio milhar de crianças, entre os 3 aos 10 anos, corresponderam, durante este ano lectivo, ao projecto centrado no musical "O Principezinho", de Victor Palma, adaptação da obra de Saint-Exupéry, um trabalho com abrangência nas áreas das artes e da educação ambiental, de acordo com o director-geral José António Falcão.
O projecto espelha também a dimensão pedagógica que é conferida ao Festival Terras sem Sombra pela entidade organizadora, o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, enquanto factor de inclusão cultural no campo da música. Segundo José António Falcão, director-geral, "a responsabilidade social não se cinge às questões relacionadas com a salvaguarda da biodiversidade, de que o Festival é um grande impulsionador; há que ir mais longe e, através deste projecto, pretendemos alargar a nossa actuação e garantir o acesso de muitas crianças à cultura e, particularmente, à música - ou seja, estamos a preparar os públicos do futuro".
A par do despertar da sensibilidade artística das crianças, a vertente ambiental está também presente, pois todo o material utilizado na peça foi elaborado pelas escolas, a partir de materiais reciclados.
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