A propósito da aprovação do Orçamento de Estado para 2014, agendada para hoje, as várias estruturas representativas dos professores vão manifestar o seu descontentamento junto à Assembleia da República e distribuir folhetos nas escolas como forma de alertar para as consequências que aí vêm. Está ainda a circular um abaixo-assinado junto de professores e pais que queiram exprimir o seu desacordo em relação às políticas que estão a ser traçadas para a escola pública.
O Sindicato dos Professores da Zona Sul considera que o Orçamento do Estado para 2014, "sendo o mais restritivo e violento de sempre", um dos seus principais alvos é a educação. E sublinha que "a Educação é um dos alvos principais de um governo que tem por objectivo desmantelar a Escola Pública Democrática para entregar a empresários privados o que a Constituição da República impõe ao Estado".
O Sindicato dos Professores da Zona Sul considera ainda que "também os professores têm sido vítimas principais das políticas de empobrecimento impostas pelo governo, sendo um dos sectores em que o desemprego mais cresceu, os salários mais baixaram e as condições de trabalho mais se degradaram". Manuel Nobre, presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul, explica à Voz da Planície as principais razões do protesto.
Por estas razões, a FENPROF, o SPZS e os vários Sindicatos de Professores que a integram desenvolvem hoje um conjunto de iniciativas articulando a sua acção com a da CGTP e Uniões de Sindicatos.
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