“Senhora de Mim - Exposição no Feminino” é a proposta do MDM para Beja
No âmbito das Comemorações do Dia Internacional da Mulher de 2019, o Núcleo Distrital de Beja do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) assinala a data, através da arte, com a inauguração hoje, na cidade, de uma exposição no feminino e com a participação na Manifestação Nacional de Mulheres, que se realiza amanhã, em Lisboa.

“O MDM é um movimento de mulheres, com 50 anos de existência e núcleos em todos os distritos do país. Este movimento pugna pela dignidade e o direito à igualdade de todas as mulheres.” O MDM considera o “Combate à Violência Doméstica - Uma luta de todos os dias!” e sublinha que, “sendo justa a emocionada indignação que todos sentimos face às mortes ocorridas em contexto de violência doméstica nos últimos meses no nosso país, mais do que atos simbólicos de homenagem, o que se impõe é a assunção de responsabilidades e a apresentação de respostas eficazes que garantam às vítimas a proteção e o apoio que lhes são devidos.”
A aspiração pela liberdade profissional continua a ser uma importante componente da luta pela igualdade de direitos e a cultura assume papel preponderante na mudança de mentalidades. Neste contexto, “Senhora de Mim – Exposição no Feminino” que inaugura hoje, em Beja, e que estará patente até ao dia 24, é uma mostra de trabalhos e de valorização da cultura e da arte, contando com a participação de várias mulheres, e destinado a todos, frisou Sónia Calvário. Avançou, igualmente, que esta iniciativa marca, também, o arranque de um vasto programa previsto para este ano, da responsabilidade do Núcleo Distrital de Beja.
A representante de Beja no Conselho Nacional do MDM, Sónia Calvário, identifica, ainda, as várias mulheres que participam na mostra: “Senhora de Mim – Exposição no Feminino”.
Amanhã, sábado, dia 9, o Núcleo de Beja marcará uma forte presença, com mais de 200 mulheres, em Lisboa, na Manifestação Nacional de Mulheres, promovida pelo MDM, e que dará voz às mulheres, à sua luta contra as desigualdades e discriminações que marcam o seu quotidiano, explicou Sónia Calvário.