É referido, igualmente, que em consequência desta deliberação, o plenário de militantes do PSD de Almodôvar entendeu que uma lista de candidatos proposta pela Distrital e não pela Concelhia como os Estatutos obrigam, com a anuência e aceitação dos Independentes, não poderá em tempo algum ser aceite pela Secção e muito menos apoiada ou integrada pela mesma.
No documento da Comissão Política Concelhia de Almodôvar é frisado ainda, que o PSD de Almodôvar e o seu líder, que assumiu desde o início a condução deste processo, foram traídos e que Fernando Palma acabou apeado, quando António Sebastião sabia qual era a posição de toda a concelhia relativamente a este assunto.
Recorde-se que a Comissão Política Concelhia estabeleceu um acordo com o IPA-Independentes por Almodôvar para as autárquicas 2017, a 26 de janeiro, liderada pelo ex-autarca António Sebastião, com o número dois, Fernando Palma, o presidente da Concelhia do PSD de Almodôvar e o número três, Maria Sílvia Baptista.
Este foi um processo que deixou, no início, o eleito Ricardo Colaço de fora da lista e que foi sujeito a inúmeras negociações no seio da Distrital, tendo sido aprovada, recentemente, uma constituição que tinha António Sebastião como número 1, Ricardo Colaço, como número 2 e Sílvia Baptista, como número 3. E foi precisamente esta composição, que deixou cair o nome de Fernando Palma, a contestada agora, na reunião da Assembleia de Secção do PSD de Almodôvar, no passado dia 18 e que deu origem ao comunicado que hoje divulgamos.
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