Luís Pita Ameixa, eleito pelo PS, no distrito, considera que a situação pode ser resolvida com a requalificação do edifício da Delegação Regional de Beja do SEF ou com a transferência dos serviços para o antigo Governo Civil.
O parlamentar visitou o espaço esta semana e afirma que quando se entra na Delegação Regional de Beja do SEF \"parece que se está no terceiro mundo\" e frisa tratar-se de \"uma situação inadmissível, indecorosa e que não pode continuar\" num serviço de atendimento ao público, principalmente a estrangeiros, que dá \"um retrato horrível do País e dos serviços públicos\".
O deputado lamenta também que naquela delegação, que tem a seu cargo 16 concelhos, ou seja, os 14 do distrito de Beja e, para algumas situações, dois do distrito de Setúbal, Santiago do Cacém e Sines, existam \"apenas quatro elementos da carreira de investigação e fiscalização\".
\"Há muito\" que o desenvolvimento do Alqueva estava anunciado e que se sabia que podia haver um aumento do movimento estrangeiros na região e para Luís Pita Ameixa \"houve da parte do Ministério da Administração Interna e do SEF uma falta de previsão em relação a esta matéria\".
Segundo Luís Pita Ameixa, \"ainda há a questão do aeroporto de Beja, que, se passar a ter voos regulares, vai reclamar também a permanência de pessoal do SEF\".
Neste contexto, o parlamentar solicita o reforço de meios humanos para a delegação de Beja, pedindo, igualmente, informação ao Governo do número de efectivos que pretende enviar, assim como carreiras e categorias e que indique uma data.
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