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Petição "Pela Defesa do Património Arqueológico Nacional"

Petição "Pela Defesa do Património Arqueológico Nacional"


As denúncias de destruição de património arqueológico no distrito de Beja levaram esta semana um grupo de arqueólogos e académicos nacionais a lançar uma petição pública pedindo a intervenção urgente do Governo nesta questão, avança o "Tribuna Alentejo".

A petição, com o nome "Pela Defesa do Património Arqueológico Nacional" pede a intervenção da tutela, através do estabelecimento de um "Plano Arqueológico Nacional", assim como da "aplicação de medidas de combate à venda ilegal de património nacional e de salvaguarda dos locais arqueológicos que têm sido destruídos pela agricultura intensiva."

Foi a Direção Regional de Cultura do Alentejo que denunciou a destruição de património arqueológico ocasionadas por plantações extensivas de espécies de crescimento rápido, como o olival e o amendoal, designadamente as afetações ou destruições de sítios arqueológicos ocorridas na Herdade da Torre de S. Brissos e no sítio da Salvada, no concelho de Beja, no Monte de S. Bartolomeu, Alvito, no Monte da Chaminé, Ferreira do Alentejo, na Anta do Zambujal, Vidigueira e no Monte da Contenda, Arronches, entre outros. E Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo, afirma que tem sido feito, por parte do organismo que dirige, o possível para evitar estas situações, mas frisando que as diligências nem sempre são bem sucedidas.

No sentido de prevenir estas ocorrências, a Direção Regional de Cultura do Alentejo, está a realizar ações de sensibilização junto da GNR, mas também através da criação de mecanismos mais expeditos de comunicação, acordados com o Ministério Público da Comarca de Beja e Ministério da Agricultura, através da sua Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo, que procuram "assegurar um maior controlo prévio de ações lesivas para o património arqueológico e possibilitar a intervenção, em tempo útil, por parte das entidades competentes".

Subscrita por diversas individualidades, entre elas o presidente do Conselho Intermunicipal dos Museus e ex-diretor do Museu Nacional de Arqueologia, a petição refere ainda, que nem autarquias, nem a Direção Geral do Património Cultural têm meios humanos e financeiros capazes de lidar com o problema, justificando o pedido de intervenção da tutela.


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