Uma primeira pergunta foi sobre as denominações da carne de porco preto. Esta é comercializada com as designações de porco preto ou porco preto de produção intensiva. Esta última designação, segundo os transformadores e comercializadores desta carne, representa uma desvantagem concorrencial relativamente aos produtos espanhóis em que a denominação equiparada é cebo, sem qualquer referencia ao modo de produção, apesar de os animais serem produzidos do mesmo modo. O ministro afirmou que concorda que a denominação porco preto de produção intensiva não é a que mais valoriza o produto e que terá de ser encontrada outra denominação, mas é preciso manter a distinção entre a carne produzida em montanheira e outra.
O PCP questionou também, sobre as formas de proteção do património, nomeadamente arqueológico, nos processos de plantio de olival, património esse de grande importância para o desenvolvimento da região. O ministro foi questionado sobre os mecanismos necessários à salvaguarda do património, que existem aquando da construção das infraestruturas pela EDIA (que carecem de estudos de impacto ambiental), mas não existem quando se faz uma alteração do uso do solo. O ministro informou o PCP que o problema é relevante e que tinha já solicitado que a situação fosse analisada.
No final, da nota de imprensa enviada à nossa redação, o PCP refere que continuará a levar à Assembleia da República, os problemas que afligem a região, procurando esclarecimentos e dando assim um contributo para a sua resolução.
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