As ações de protesto foram marcadas por 10 estruturas sindicais, unidas em plataforma. A greve abrange reuniões de avaliação intercalar dos alunos, caso as atividades da escola não sejam interrompidas para o efeito, reuniões de conselho pedagógico, conselho de departamento, conselho de docentes, conselho de turma e reuniões que não se encontrem previstas no horário de trabalho dos docentes. A greve é acompanhada de contestação nas ruas e pressão junto dos grupos parlamentares para obter respostas às reivindicações dos docentes, pelo menos até à aprovação da versão final do Orçamento do Estado (OE) para 2019.
Manuel Nobre, presidente da Direção do SPZS, uma das estruturas que se juntou em plataforma, explica, na entrevista alargada desta terça-feira, os motivos que justificam o regresso dos protestos, assim como aquilo que se quer ver contemplado no OE para 2019.
Face à proposta de Orçamento que está em cima da mesa, professores e educadores concentram-se junto à Assembleia da República na sexta-feira, 2 de novembro, no momento em que o ministro da Educação se encontrar na Comissão de Educação e Ciência a apresentar a parcela orçamental que lhe foi atribuída pelo Ministério das Finanças. Com esse protesto, professores e educadores darão expressão ao seu repúdio face à imposição do Governo de lhes apagar tempo de serviço que cumpriram, esclarece, também, Manuel Nobre.
Ouça a conversa, na íntegra, com o presidente da Direção do SPZS, nos jornais alargados da Rádio Voz da Planície (RVP), das 12.00 e das 17.00 horas. Manuel Nobre diz, ainda, que os professores vão continuar a lutar até verem recuperados os 9 anos, 4 meses e 2 dias de serviço congelados.
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