A luta dos professores pela contagem do tempo de
serviço, 9 anos, 4 meses e 2 dias parece não ter fim à vista, na
semana passada foi a vez das organizações sindicais entregarem na
Assembleia da República um abaixo assinado com 60.726 assinaturas só
de professores. Segundo a FENPROF, esta foi “a maior petição de
sempre entregue pelas organizações sindicais de professores”:
Antes
da entrega do documento ao vice-presidente da Assembleia da
República, os sindicalistas reuniram-se com todos os grupos
parlamentares para “os informar sobre a forma como decorreu o
processo negocial que deveria ter dado cumprimento ao disposto no
artigo 17.º da Lei do Orçamento do Estado para 2019 e para lhes
entregarem a proposta que foi apresentada ao governo e que este
recusou discutir e analisar”.
Manuel Nobre, presidente do
Sindicato dos Professores da Zona Sul, afirma que o Governo, através
da sua postura intransigente, está a desrespeitar não só os
professores mas a própria Assembleia da República.
Ainda segunda
Manuel Nobre, as acções que forem definidas, na auscultação que
hoje começa, são depois anunciadas na manifestação nacional de
professores que está agendada para o dia 23 de Março em Lisboa. O
sindicalista garante ainda que os professores não vão abrir mão
daquilo que é seu por direito.
Entretanto na última 5ª feira, o
Conselho de Ministros aprovou o decreto-lei em que define o período
de dois anos, nove meses e 18 dias como o tempo de serviço dos
professores a ser contabilizado para efeitos de progressão carreira,
na sequência do descongelamento das carreiras na função pública.
O diploma tem efeitos retroactivos à data de 1 de Janeiro deste ano.
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