As jornadas reuniram, a partir das 09.30 horas, diversos especialistas e olivicultores para debater o futuro do sector olivícola português e o olival do futuro.
As estratégias e os desafios do sector do azeite foram alguns dos eixos que marcaram a realização destas Jornadas, encontro de referência do sector olivícola em Portugal.
“Inovação e Sustentabilidade do Olival”, “Fertirrigação racional do olival” e “Estratégias e Desafios do Sector do Azeite” foram temas abordados nestas Jornadas que tiveram como ponto alto a apresentação do estudo “Alentejo: a Liderar a Olivicultura Moderna Internacional”, que concluiu, entre outros aspetos, que nos próximos 10 anos, espera-se que Portugal possa vir a ser “a maior referência” no sector olivícola, posicionando-se como o 3º maior produtor mundial de azeite.
As jornadas terminaram com a apresentação do livro “A Olivicultura Internacional-Difusão histórica, análise estratégica e visão descritiva”, de Juan Villar.
Face às críticas a que o sector tem estado sujeito, devido às consequências do seu impacto ambiental, Pedro Lopes, presidente da direção da Olivum revelou que existe uma alteração de posicionamento da Associação naquilo que é a sua comunicação, nomeadamente, na necessidade de comunicar o que é o sector olivícola.
Já o Diretor Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo frisou que muitas dessas situações, em que se tecem duras críticas ao setor da olivicultura, surgem por falta de conhecimento e por não se “viver no local”. Nesse sentido, José Godinho Calado frisou a importância de se transmitir o conhecimento técnico “para fora”.
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