Do estudo realizado junto de utentes daquele espaço, resulta como pontos fortes do mesmo, a imagem do mercado associada a qualidade de produtos alimentares, a presença de produtores e a boa oferta em qualidade, frescura e diversidade de produtos frescos.
Como pontos fracos são apontados o facto do edifício e o equipamento estar em avançado estrado de degradação, ser local de permanência de sem abrigo, ter o primeiro piso abandonado e apresentar higiene deficitária.
No mesmo estudo, são identificadas como oportunidades a vontade política para requalificar o mercado, a existência de incentivos comunitários e a possibilidade de atrair novos operadores e sectores de actividade.
Como ameaças são referidas, a forte concorrência de grandes superfícies, uma gestão pouco autónoma do mercado e a fraca adesão ao associativismo.
Os princípios base da intervenção proposta pela equipa de consultores, apontam para a concentração do sector hortofrutícola e pescado na ala norte, pela criação de um complexo de frio com câmaras de frio e máquinas de gelo, pelo aproveitamento do piso superior para áreas administrativas, a criação de novas lojas e quiosques para outras actividades comerciais e a criação de uma praça central.
Para Paulo Arsénio, a ideia para reabilitação do espaço passa por criar um conjunto de melhorias que tornem o Mercado Municipal mais atraente, afirmando que o projecto não está fechado, existindo a possibilidade de receber contributos. A ideia, segundo Paulo Arsénio, não é transformar o Mercado num espaço semelhante aos mercados, ditos gourmet, como os de Lisboa, devendo este manter as actuais características.
Sobre a reacção dos actuais concessionários às propostas de intervenção, o presidente da autarquia diz que foi positiva , mas que espera naturalmente dificuldades, quando o espaço tiver de encerrar para obras, situação que irá ser acompanhada pela autarquia e pelos comerciantes.
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